Toda criança e adolescente tem o direito de estar na escola e de aprender, com uma educação pública de qualidade. No Brasil, toda criança ou adolescente entre 4 e 17 anos deve estar na escola. Isso é lei. Dom Aquino com o objetivo de mobilizar, sensibilizar e fortalecer uma política educacional aderiu uma estratégia por meio do Executivo Municipal / Secretaria de Educação, Esporte e Lazer para garantir o acesso ao ensino a todos.

“Reunimos e a partir dessa adesão estaremos realizando encontros para discutir juntamente com vários setores públicos caminhos para que a nossa educação continue tendo um percurso de valorização do processo ensino/aprendizagem possibilitando que nenhuma criança fique fora da escola”, destacou a secretária Ilza Batista.

Como parte dessa iniciativa, que se divide em várias fases, surge agora a busca ativa escolar. O objetivo dessa fase é identificar as crianças e adolescentes que estão fora da escola e disponibilizar uma metodologia e uma ferramenta tecnológica criadas para contribuir com o trabalho de localização e matrícula de crianças e adolescentes na escola.

Como funciona?

O primeiro passo já foi dado pelo município ao aderir a busca ativa escolar é a adesão, feita pelo prefeito Valdécio Luiz da Costa (Zão), com a criação um time de pessoas que fará implementação no município, entre eles a secretária da pasta, o chefe de gabinete Fabrício Ribeiro, as diretoras das instituições de ensino, técnicas da Educação, dentre outros.

“O importante é que esse time seja bem diversificado, com o representante das principais secretarias municipais, entre outras organizações locais. Esse time é formado por dois grupos, o comitê gestor e o grupo de campo”, acrescentou Fabrício.

O comitê gestor articula as diversas áreas da administração municipal para que os desafios sejam superados. No grupo de campo, estão as pessoas que vão às ruas para identificar as causas da exclusão escolar e sugerir os encaminhamentos.

Quando encontram uma criança ou adolescente fora da escola, os agentes comunitários enviam uma mensagem de alerta por celular. E os técnicos verificadores aproximam-se das famílias para identificar como ajudá-las.

Eles levantam uma série de dados e registram no sistema. Esse histórico vai permitir o encaminhamento e o acompanhamento do caso pelo grupo gestor da estratégia. Quando a criança ou adolescente vai para a escola, é acompanhado por um ano, antes que seu caso seja considerado concluído.

Tudo é registrado online. A ferramenta pode ser adaptada às necessidades do município. Assim, a prefeitura poderá definir quais serão os atores envolvidos e os prazos de solução dos desafios. O UNICEF, um GIME, Instituto TIN, com gemas e demais parceiros envolvidos fornecerão suporte e materiais orientadores para apoiar os municípios nessa importante tarefa.

“Com essas informações, os gestores podem desenvolver políticas de inclusão escolar e implementar ações que contribuam para a permanência das crianças e dos adolescentes na escola. Então, mãos à obra para que juntos, possamos garantir o direito de aprender de cada criança e adolescente no Brasil. Busca ativa escolar. Fora da escola, não pode”, conclui a secretária de Educação Ilza Batista.