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>> Mais de 25% das meninas dom-aquinenses já se imunizaram contra o vírus papiloma humano


Créditos: Divulgação / Reprodução

Iniciou no dia 10 de março a vacinação contra o vírus HPV para meninas de 11 a 13 anos, 11 meses e 29 dias, no município de Dom Aquino. O resultado parcial de aplicação da 1ª dose até a última quinta-feira (13/03) foi de 58, e a meta geral é imunizar 208 meninas.

A vacinação está sendo realizada nos PSFs I e II e no Distrito de Entre Rios. As interessadas devem procurar o Posto de Saúde mais próximo de sua casa e levar consigo um documento com foto, o cartão de vacinas e o cartão do SUS. Aquelas que ainda não possuem o cartão do SUS podem providenciar a confecção do mesmo na Secretaria Municipal de Saúde.

Segundo a enfermeira da Secretaria Municipal de Saúde, Neusa Souza, tomando a 1ª dose da vacina que previne quatro subtipos de vírus, as meninas já garantem a 2ª e 3ª doses. “Esta não é considerada uma campanha, mas sim uma vacina nova que agora constará no calendário anual de vacinação nacional”, frisou Neusa.

O trabalho de divulgação desta 1ª etapa da vacinação foi realizado em todas as escolas na semana pré-carnaval por meio de palestras sobre sexo, álcool, drogas, doenças transmissíveis e prevenções.

É o Governo Federal quem disponibiliza pela primeira vez essa vacina contra o vírus papiloma humano, que é o principal causador do câncer de colo de útero, transmitido por relações sexuais. A expectativa do Ministério da Saúde é aplicar as doses nas escolas, seja na rede pública ou privada

Não dá para saber quem vai ter câncer

Em 2011, 5.160 mulheres morreram em decorrência do câncer de colo de útero, o terceiro mais comum entre as brasileiras, atrás dos tumores de mama e colorretal. Segundo dados a Organização Mundial da Saúde (OMS), 290 milhões de mulheres no mundo têm HPV.

Uma vez infectada, a mulher precisa acompanhar, via exames, se o vírus desenvolveu lesões ou verrrugas na região genital. Quando isso ocorre, é necessário cauterizar com ácido, laser ou gelo. Se o vírus não se manifestou, não há tratamento, neste caso é preciso cuidar do sistema imunológico. Pode demorar até dois anos para sair do organismo.

Publicado em 13/03/2014

Fonte: Assessoria


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